Carta aberta de um pequeno católico
Caros irmãos e irmãs amados,
Como Católico aprendi com São Francisco de Assis que devo ser humilde, levar a paz e o amor a todos os lugares onde estou presente. (“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” — São Mateus 5:9)
Recentemente, tomei conhecimento de que há irmãos e irmãs descontentes, com os corações inquietos e amargurados, falando a meu respeito, deferindo insultos e denegrindo a minha imagem. Humildemente, perdoo a todos e peço perdão caso, de alguma forma, tenha prejudicado ou magoado seus corações. Mesmo que o perdão não seja aceito, peço a Cristo que toque os corações de cada um de vós, assim como o meu próprio coração. (“Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” — Colossenses 3:13)
Conheço alguns de vocês, inclusive em maior proximidade, e desejo que saibam que os amo e sempre os amarei, independentemente do que digam ou façam. Continuarei acreditando no amor, pois este é o maior mandamento de Deus. (“O meu mandamento é este: Amem-se uns aos outros como eu os amei.” — São João 15:12)
O amor não consiste apenas em grandes sentimentos ou gestos extraordinários uns pelos outros; é possível amar sem precisar conhecer profundamente ou realizar feitos grandiosos. Afinal, aquele que diz amar a Deus, mas não ama seu irmão, é um mentiroso. (“Se alguém afirmar: ‘Eu amo a Deus’, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.” — 1 São João 4:20)
Pelo livre-arbítrio, vocês são livres para dizerem o que quiserem, mas saibam que não os odiarei por nada e não me sentirei incomodado com insultos. Suportarei tudo com humildade e amor, olhando sempre para a Cruz. (“Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e, ao que tirar a tua capa, não impeças de levar também a túnica.” — São Lucas 6:29)
Vocês não são meus inimigos, e de minha parte jamais os tratei mal ou os tratarei. Tampouco me considero inimigo de vocês. Longe disso, somos semelhantes, somos iguais: eu choro, eu sofro, eu sinto dores. Não me considero maior ou superior a ninguém. Na verdade, confesso que não sou nada e jamais serei melhor que ninguém. (“Não façam nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas, humildemente, considerem os outros superiores a vocês mesmos.” — Filipenses 2:3)
Tudo o que faço — meus estudos, minhas ações — é para Jesus Cristo, não para a minha glória. Não busco aplausos ou reconhecimento. Pois, de que adiantaria ganhar o mundo inteiro e perder a minha alma? (“Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” — São Marcos 8:36)
Se buscasse os aplausos do mundo, estaria traindo o Filho de minha Amada Mãe, a Santíssima Virgem Maria.
Mesmo os amando, não sou amigo de vós neste sentido terreno. Quero ser, acima de tudo, amigo do Senhor, e tudo o que faço é para agradá-Lo, não a mim mesmo e ao mundo. Aceito o meu martírio, pegarei o fardo que o Pai colocou em minhas costas, a minha doença e continuarei com um sorriso no rosto! ("Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós uma glória eterna, que pesa mais do que todas as coisas." — 2 Coríntios 4:17)
Longe de me comparar ao meu Senhor e à Sua dor, que é maior do que a de todos nós, não peço que tenham pena de mim. Tampouco usarei a desculpa de que nem Cristo agradou a todos, pois não sou digno de me comparar ao Pai. Eu não sou nada, busco não ser nada, e sou insignificante diante de Jesus Cristo! (“Lembrem-se daquilo que vos disse: nenhum servo é maior que o seu senhor.” — São João 15)
Para finalizar, Cristo nos ensina a orar por todos, e assim faço: coloco todos em minhas orações e os entrego aos santos para que intercedam por nós. Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Nossa Senhora, a Santíssima Virgem Maria, estejam com todos vós. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Com amor e humildade,
H.a.a.
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