Opinião de um católico aprendiz
A paz de nosso Senhor Jesus Cristo.
É com profundo pesar que trago uma reflexão dolorosa. Em Gaza, uma médica chora nos corredores dos hospitais, devastada pelas vidas infantis que não pôde salvar. Na ala pediátrica, onde a esperança deveria prevalecer, crianças têm suas vidas ceifadas pela violência. Este cenário trágico resulta do ódio e do egoísmo humano.
Sob o argumento de defender um Estado poderoso contra atos terroristas, vidas inocentes são sacrificadas. A dor é ainda maior quando percebemos que, ao invés de se unir em oração pelas almas dessas crianças e pelos que sofrem, alguns de nossos irmãos na fé preferem hastear bandeiras de um Estado envolto em sangue, associando equivocadamente tal posicionamento ao cristianismo.
Essa postura reflete um grave anacronismo histórico, confundindo o atual Estado com o de Moisés ou o de Cristo e dos santos apóstolos. Não podemos esquecer que este mesmo Estado frequentemente desrespeita os valores cristãos e demonstra desprezo tanto por católicos quanto por protestantes. Colocar a Sagrada Escritura a serviço de justificativas políticas ou nacionalistas é um ato que ofende a essência da nossa fé.
Perguntemo-nos: como nosso Senhor Jesus Cristo, que é amor e justiça, deve estar se sentindo diante de tamanha deturpação? Será Ele glorificado por tais atos ou profundamente entristecido pela idolatria a um país, a uma bandeira ou a uma ideologia?
Reflitamos com seriedade e discernimento. Adoremos unicamente a Deus, que é digno de toda honra e glória. Não permitamos que nossa fé seja desviada por paixões terrenas ou por falsos ídolos.
Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Maria estejam convosco!
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
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