A Existência
...
Eu sou aquele que não encontrou seu próprio mundo,
A última peça do quebra-cabeça, ainda não encaixada...
Sou irmão da dor, desse fardo que carrego,
Pregado na Madeira, um peso sem fim.
Névoa densa, obscura e tênue,
Encobre meu destino doloroso, incerto e excluso,
Levando-me diretamente à sepultura!
Imaginação incompreendida, distante do próximo.
Sou invisível aos olhos dos outros,
Não choro em companhia da tristeza,
Não sinto o que todos sentem,
Talvez eu seja a criação da mente de alguém,
Talvez esteja confinado em um manicômio,
Imaginando alguém que nunca existiu.
H.a.a.
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