Pequeno anjo da morte
Pequeno Anjo da Morte
Belo e tão jovem, eu vejo homens desfalecendo em seus trabalhos
Decaindo em falsos amores moribundo e o abuso em baixos de seus dedos
Convidado para jantar com fantasmas alienados e sorridentes
Pregando seus pulsos em arranha céus enferrujados
Nascidos em uma pura alienação mórbida
Falecidos em um mundo líquido ou possa ser apenas eu mesmo
Deixado entre traças
Esperando pelo abraço dela
Espero pela sua espurcícia, sem a relutância dos meus camaradas
Sinto sua saliva açucarada
E a sua língua abjeta
Penetrando nos meus olhos seus dedos cadavérico
Ela é o meu anjo da morte escanzelado
Seus cachos obscuros quebradiços
Seu abraço esquelético fura minha pele
Minha amada de asas cintilantes
Interioriza dexametasona em minhas veias
Sinto-me minhas entranhas viciada na cartilagem dela
O meu coração bate por ela e me jogou suas pernas frágeis
Entro em seus campos férteis e virulentos
Me deleito cruelmente em sua animosidade
Em meio a cólera
Quero vagar pelo asfalto
Caindo lentamente sem razão para sobreviver
Quero escutar as trombetas do julgamento
Antes de sentir seus lábios me levando para o meu leito eterno
H.a.a.
Comentários
Postar um comentário