Dois em um

Normal People

Dois em um...


Hoje senti, num mundo real,

A lua se fez presente, divina,

Com estrelas cintilantes, dança celestial,

Em arco de querubins, fascina.


Contemplei, meu olhar perscrutou,

Nas duas almas, um oceano de emoções,

Numa fração de segundos, vislumbrei

Sentimentos únicos, revelando paixões.


E escutei nas mentes de dois seres,

Uma sonata de Beethoven, sublime melodia,

A madrugada ecoava "Sonata ao Luar",

Enquanto risos e palavras flutuavam em sinfonia.


Minha mente, tecelã de histórias e magia,

Uniu peças e criou um romance encantador,

À maneira de Jane Austen, a alma se erguia,

Em cada palavra escrita, um amor com fulgor.


Dois amores, predestinados, condenados,

A dançar até o último badalar do tempo,

Nada poderia abalar seu laço sagrado,

Relógios congelados, eternos em seu firmamento.


Adentrei um sonho, espectador privilegiado,

Onde o palco revelava minha visão audaz,

A moça, arte que embeleza o revolucionário,

Suas palavras, notas, formando canções de paz.


Amor inspirado nas páginas de Shakespeare,

Imagens esculpidas por minhas palavras em verso,

Observei um revolucionário nascido com esperança,

Desafiando o sistema, dançando com sua única rosa.


Entre os escombros, um novo horizonte se ergue,

Poeira assenta, lágrimas regam a liberdade,

Almas soltas, prontas para viver sem reféns,

Esperança que se expande, desafia a adversidade.


Assim será o destino desses dois sorrisos,

Imutáveis e eternos, transcendentais,

Como em "Faroeste Caboclo", mas entoando

A canção de João e Maria, jurídica e celestial.


Um oceano me abraçou com suas ondas,

Despertei de um sonho tão grandioso,

Onde a lua, com seu toque encantador,

Unia três amigos num cenário inesperado.


Cada sentimento que em mim ecoava,

Fez do satélite lunar morada de dois seres amáveis,

Tão sagrada se tornou a lua, transformei o satélite,

Em trampolim pelos cosmos, flutuar,

Para espalhar um poema sublime, quase perfeito, declamado.


H.a.a.

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