A arte de perder alguém

 A arte de perder alguém
 
Perder alguém se tornou tão comum;
Perdemos vidas de várias formas,
é tão comum que parece correto.
 
 Deixamos de cativar todos os dias.
Vejo intransigente,
No abraço não recebido, no tempo intrínseco,
Talvez egocêntrico.
Perder alguém é tão comum.
 
 Deixamos de cativar cada vez mais, com mais determinação:
Nossos amigos, familiares e consequentemente nossos parceiros. Nada mais importa.
 
 Esqueci do meu amigo. Ah!
Eu nem queria lembrar,
De todos os outros que perdi.
Perder alguém é tão comum.
 
 Perdi tantos outros. Grandes afetos,
abraços e risos, tantos tesouros perdidos.
Tenho saudades de todos. Mas nada mais importa.
 
 Vocês me perdendo (minha presença, minha existência, o afeto que tanto desejei)
pouco importa. Pois,
Subitamente vamos nos perdendo mutualmente.
Perder alguém é tão comum, que não parece sério.

H.a.a.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ainda me lembro...

Diário de um católico: amizade sem Cristo é uma amizade vazia

O Abismo que Cavitei em Mim