Diálogos e Desdobramentos do Passado
Sobre o amor que ele sentia, permitam-me asseverar que as imperfeições não existem; somos, em essência, perfeitos, criação divina e, aos olhos da criação, mais que perfeitos. Somos a semelhança de toda a beleza, da espécie mais rara em extinção à estrela perdida mais bela do espaço. Exigir dos outros que sejam como queremos é além de nossa natureza, pois nem nós mesmos o somos. Buscamos aceitação para nossas perfeições e a beleza profunda de nossos detalhes. Não almejamos que aceitem nossas imperfeições, que sejamos moldados às expectativas alheias; somos, na realidade, tudo e o que resta? É aceitar a consciência de que tudo está interligado, corações e almas perfeitos. Entretanto, é triste observar que nossas mentes são nuvens escuras, incapazes de enxergar nossa perfeição, a beleza de nossas almas.
Meu conselho a todos é explorar suas mentes sozinhos, amar-se delicadamente, pois a descoberta é apenas sua, ninguém deveria desvendá-la por você. Entregue-se à não-dualidade para desbravar o universo com outro alguém, mas jamais se prenda a uma única imagem. Conheça sua vocação no amor, decida se deve criar novas vidas; não traga ao mundo o que não pode sustentar sozinho. A vida transcende nossos desejos.
Na perda de um amor, mudanças são necessárias, e a compreensão reside nas palavras; algumas transformações parecem negativas à superfície, mas logo se revelam como espaços criados para algo novo surgir. Dentro da ordem divina, cada um de nós tem um chamado especial. Ouçam o seu e sigam-no fielmente. O meu chamado é não depender de circunstâncias ou apoio na busca pela espiritualidade; eu sou quem busca. Minha vocação está em declarar o amor aos corações fragilizados e aos caminhos que devem trilhar.
h.
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